O dia 25 de novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, é uma data para reforçar a luta de combate e eliminação das várias formas de violência que vitimam as mulheres em todo o mundo. Muitas mulheres não se reconhecem em situação de vítimas de violência. No entanto, é importante ressaltar que agressões se apresentam de diversas formas e vão além da violência física. As agressões morais, patrimoniais e psicológicas por exemplo, são banalizadas e naturalizadas pelo sistema social e de justiça.
De acordo com as últimas estimativas, quase 1 em cada 3 mulheres com 15 anos ou mais, em todo o mundo, foi submetida à violência física ou sexual por parceiro íntimo, não parceiro ou ambos, pelo menos uma vez na vida, indicando que os níveis de violência contra mulheres e meninas permaneceram praticamente inalterados na última década.
Nos casos mais extremos, a violência contra as mulheres é letal: globalmente, cerca de 137 mulheres são mortas por seu parceiro íntimo ou por um membro da família todos os dias.
Estima-se que 1 em 7 mulheres passou por violência física e/ou sexual de um parceiro íntimo ou marido nos últimos 12 meses (13 por cento das mulheres com idade entre 15-49 anos).
O país está no 5º lugar no ranking mundial do feminicídio.
Mulheres negras são as maiores vítimas de violência doméstica e de feminicídio.
Uma mulher é morta a cada sete horas.
Uma mulher trans é assassinada a cada três dias.
Em nove a cada dez casos, a mulher é vítima do marido ou companheiro.
Uma mulher sofre violência doméstica a cada dois minutos.
Uma menina de até 13 anos é estuprada a cada 15 minutos.
Quase metade das brasileiras já sofreu assédio sexual no trabalho.
Uma em cada quatro mulheres é vítima de violência obstétrica na hora do parto.
O país é lanterna no ranking de paridade política de gênero na América Latina.
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Assessoria