A Associação dos Protetores Independentes de Laranjeiras do Sul (PILS), através da sua presidente Maira Sartori, está divulgando casos de cinomose canina na cidade.
Segundo ela já foram realizados três procedimentos de eutanásia em animais de rua, e a PILS tem esperado o período de incubação do vírus para testar outros animais que foram resgatados.
“Temos relatos de animais domésticos que também estão sendo infectados com a doença, e isso é muito grave”, enfatiza Maira.
A cinomose é uma doença infectocontagiosa que afeta cães e é causada por um vírus. Ela é altamente contagiosa e costuma acometer cães que ainda não terminaram o esquema vacinal (filhotes) ou que não costumam receber o reforço anual da vacina múltipla (V8, V10, V11 ou V12). Segundo a presidente, essa doença não é uma zoonose, assim não é transmissível a humanos, porém é letal a esses animais.
Os principais sintomas são: apatia, perda de apetite, diarréia, vômito, febre, secreções oculares (remela em grande quantidade), secreções nasais (pus), convulsões, paralisias, tiques nervosos e falta de coordenação.
Maira reforça que a prevenção mais eficaz para a cinomose é a vacinação. “A única forma de evitar a doença é a vacinação que não é barata: são três a quatro doses quando o animal é filhote e mais as doses anuais de reforço, além do subsídio ser importado, o que aumenta ainda mais os custos. Vacinado, não significa que o animal não vá se contaminar, mas o perigo de morte ou sequelas diminui consideravelmente”, explica.
Outra medida bastante importante é não deixar o animal na rua. “Estando na rua, ele pode ter contato com animais contaminados e adquirir a doença, e sem saber pode infectar dezenas de outros” finaliza.
Por - Correio do Povo