Iniciativa se deu com apoio a projetos de
créditos de carbono nas cinco regiões do país; total neutralizado ultrapassou 21
mil toneladas de carbono
Com o intuito de gerar impacto ambiental positivo ao mesmo tempo que gera crescimento econômico e social nas comunidades, o Sicredi, instituição financeira cooperativa com presença em 25 estados e Distrito Federal, neutralizou suas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em nível nacional. A neutralização das mais 21 mil toneladas de GEE emitidas em 2020 pela instituição foi realizada por meio de apoioa cinco diferentes projetos de créditos de carbono, um em cada região do Brasil.
O Sicredi, integrante do
Pacto Global do ONU,utilizou como critérios de escolha projetos que tenham impactos
sociais, ambientais e econômicos positivos, auditados e certificados e que
seguem padrões de qualidade reconhecidos internacionalmente, além de contribuírem para os Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável (ODS).
“É
importante destacar que as escolhas por esses respectivos projetos têm como
objetivo, além de ratificar o nosso compromisso com a sustentabilidade,
favorecer diretamente as regiões onde estamos presentes, apoiando projetos que
estão próximos às comunidades”, afirma Romeo Balzan superintendente da Fundação
Sicredi.
Esta
é a segunda iniciativa do Sicredi em nível nacional com foco em
neutralização de Gases de Efeito Estufa e visa aprimorar as práticas
sustentáveis de suas 108 cooperativas de crédito, localizadas em 25
estados brasileiros e no Distrito Federal. No último
ano, a instituição financeira cooperativa apoiou o Projeto REDD+ Jari Pará, projeto
de créditos de carbono voltado a conservação florestal na Amazônia. A aferição
das emissões da instituição é realizada por meio do Inventário
Sistêmicos de Emissões de GEE, publicado junto ao Programa
Brasileiro GHG Protocol, sendo reconhecido pela organização com o Selo Ouro,
maior nível de qualificação para inventários de emissões corporativos.
Conheça os cinco projetos apoiados pelo Sicredi:
- Projeto Compostagem: o
projeto acontece em várias localidades de Santa Catarina, sendo direcionado a
13 famílias de pequenos produtores rurais de suínos, e contempla créditos de
carbono de compostagem de resíduos da suinocultura. A iniciativa apresenta
melhorias nos processos produtivos, proporciona a diversificação de renda para
os produtores locais, a proteção de recursos hídricos e do solo e novos
mercados para compostos orgânicos.
- Projeto
Aterro Sanitário Bandeirantes:trabalha com geração de
energia elétrica renovável por meio de coleta de biogás de aterro na cidade de
São Paulo, com foco na melhoria da qualidade local do ar. Minimiza riscos de
contaminação de águas subterrâneas, possibilita a recuperação de terrenos
degradados e geração de emprego e renda às comunidades locais.
- Projeto Agrocortex: situado no Acre e no Amazonas, é voltado para créditos de
carbono de conservação florestal na Amazônia. Visa a conservação de mais de 186
mil hectares do bioma amazônico, a proteção de espécies da fauna e flora
ameaçadas de extinção, o manejo florestal sustentável, geração de fontes de
renda alternativas para a comunidade local e incentivo a cooperativas de
produtos florestais não madeireiros.
- Projeto Buenos Aires: situado no município de Buenos Aires, em Pernambuco, o projeto é
destinado a substituição de lenha nativa como combustível por biomassa
renovável, em uma fábrica de cerâmicas. O projeto gera investimento
em educação para a comunidade local, apoio à cultura e ao lazer na comunidade e
proteção do bioma Caatinga.
- Projeto Reunidas: de Cristalândia, no Tocantins,
o projeto também realiza a substituição
da lenha como combustível por biomassa renovável em fábrica de cerâmicas,
protegendo o bioma Cerrado. Entre seus benefícios também estão a melhoria nas
condições de trabalho e a inclusão social através de oportunidades para a
comunidade local.
“Consideramos a busca por uma operação
eco eficiente essencial para a nossa estratégia de sustentabilidade, que visa a
gestão do negócio sempre com foco no impacto positivo, seja ele ambiental,
social ou econômico. Por isso, estamos sempre aprimorando a nossa
Gestão de Emissões de Gases de Efeito Estufa, contribuindo com uma agenda
positiva de combate às mudanças climáticas”, finaliza Balzan.
Saiba mais sobre a Estratégia de Sustentabilidade do Sicredi: www.sicredi.com.br/site/fundacao/estrategia-de-sustentabilidade.