"Não existe ser contra ou a favor, é fazer o que é certo. Tem lugar em que a gente vai recomendar lockdown e lugar em que a gente vai permitir já alguma coisa", declarou, sem especificar os locais.
Para ele, o decreto de quarentena não pode se transformar em disputa política. "Até para que a gente tenha tranquilidade para implementar as medidas em cada lugar onde a melhor coisa vai ser feita naquela situação", disse.
Segundo o ministro, estados e municípios têm de analisar a incidência da doença, o número de leitos disponíveis e a condição da infraestrutura hospitalar para definir as medidas de contenção.
Teich disse que o ideal seria ter uma estrutura de testes em que se pudesse apontar com precisão quais são as pessoas que precisam ser isoladas. "Sem conseguir mapear de forma ideal, tomamos medidas mais radicais do que precisaria", declarou.
Até o momento, o Ministério da Saúde entregou menos de 11% dos 46,2 milhões de testes prometidos por Teich em 20 de abril.
Nesta quarta-feira, o Brasil registrou o maior aumento diário no número de casos da Covid-19 até o momento. Foram confirmados 10.503 episódios e 615 mortes nas últimas 24 horas.
Ao todo, o país reportou 125.218 pacientes e 8.536 vítimas da doença.
CNN
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